Hoje, antes de chegar ao escritório, meio sem querer, me peguei fazendo duas coisas que deixaram o meu dia muito melhor do que os anteriores. Saí de casa e fui entregar uma encomenda áudio-visual na casa do Marquinhos e da Patilu.
Por ser também a casa do Pedro, que atualmente ocupa o cargo de “ senhor do tempo”, o dia na casa estava apenas começando. Explico, um pouco gripado, o Pedroca fez vigília e resolveu passar a noite vendo os pais acordados.
Marcos e Patilu com uma bruta cara de sono e o Pedroca alto astral e distribuindo sorrisos de bom dia pra todo mundo.
Então, eu ganhei vários destes sorrisos e parti para o escritório feliz da vida. No caminho, dirigindo, reparei que a manhã de hoje estava especialmente diferente. O sol, como numa típica manhã de outono, dava um brilho aconchegante no verde, no azul, no marrom e até o preto do asfalto brilhava diferente.
Um ventinho aquecido entrava pela janela do carro e deixava tudo muito esquisitamente perfeito. Chegou até dar medo. Muito tranqüilo, lindo, calmo e sereno pra ser verdade.
Por conta destas diferenças matinais, resolvi fazer outro trajeto para o escritório, mudei a rotina do meu caminho e subi a avenida Anchieta. No topo do Pôr do Sol, olhei para a esquerda e me deparei com o Banhando com um tom de luz muito suave, mas ao mesmo tempo intenso.
Deve ser assim na maioria das manhãs de outono, o difícil é prestar atenção, botar reparo e respirar um pouco desta imagem.
Foi o que fiz, já havia recebido um monte de sorrisos que nem esperava mesmo, porque não parar dois minutos e aproveitar para contemplar o “jardim” de São José dos Campos.
Fiquei sem graça e com a sensação que todo mundo estava me olhando, me achando um vagabundo que ainda não estava no escritório, quando desci do carro com uma máquina fotográfica. Pensei faço uma foto e depois guardo no Almoxarifado.
Na verdade quando fiz a foto pensei em escrever alguma coisa sobre São José, uma cidade que já começa a andar depressa demais pro meu gosto, mas que ainda não perdeu seus encantos de província.
Mas um registro sobre San Jose de Los Fields fica pra outro dia. A manhã de hoje, fez valer o resto dia.
Muito boa a sensação de prestar atenção nas coisas que passam desapercebidas. Uma simples visitinha de médico me tatuou sorrisos e me deixou com cheiro de bebê. Um olhar mais atento fez parar para dar cinco minutos de atenção para o Banhado.
Coisa boba, coisa sem muita importância, mas é assim que vai ser daqui pra frente.....já que as coisas importantes nunca vão deixar de acontecer, e as coisas bobas somem e prometem nunca mais voltar se a gente não parar para mordiscar o pezinho de um bebê e nem olhar pro lado enquanto estivermos dirigindo pro trabalho.
Uma manhã abençoada pelo meu xará.....São José
Por ser também a casa do Pedro, que atualmente ocupa o cargo de “ senhor do tempo”, o dia na casa estava apenas começando. Explico, um pouco gripado, o Pedroca fez vigília e resolveu passar a noite vendo os pais acordados.
Marcos e Patilu com uma bruta cara de sono e o Pedroca alto astral e distribuindo sorrisos de bom dia pra todo mundo.
Então, eu ganhei vários destes sorrisos e parti para o escritório feliz da vida. No caminho, dirigindo, reparei que a manhã de hoje estava especialmente diferente. O sol, como numa típica manhã de outono, dava um brilho aconchegante no verde, no azul, no marrom e até o preto do asfalto brilhava diferente.
Um ventinho aquecido entrava pela janela do carro e deixava tudo muito esquisitamente perfeito. Chegou até dar medo. Muito tranqüilo, lindo, calmo e sereno pra ser verdade.
Por conta destas diferenças matinais, resolvi fazer outro trajeto para o escritório, mudei a rotina do meu caminho e subi a avenida Anchieta. No topo do Pôr do Sol, olhei para a esquerda e me deparei com o Banhando com um tom de luz muito suave, mas ao mesmo tempo intenso.
Deve ser assim na maioria das manhãs de outono, o difícil é prestar atenção, botar reparo e respirar um pouco desta imagem.
Foi o que fiz, já havia recebido um monte de sorrisos que nem esperava mesmo, porque não parar dois minutos e aproveitar para contemplar o “jardim” de São José dos Campos.
Fiquei sem graça e com a sensação que todo mundo estava me olhando, me achando um vagabundo que ainda não estava no escritório, quando desci do carro com uma máquina fotográfica. Pensei faço uma foto e depois guardo no Almoxarifado.
Na verdade quando fiz a foto pensei em escrever alguma coisa sobre São José, uma cidade que já começa a andar depressa demais pro meu gosto, mas que ainda não perdeu seus encantos de província.
Mas um registro sobre San Jose de Los Fields fica pra outro dia. A manhã de hoje, fez valer o resto dia.
Muito boa a sensação de prestar atenção nas coisas que passam desapercebidas. Uma simples visitinha de médico me tatuou sorrisos e me deixou com cheiro de bebê. Um olhar mais atento fez parar para dar cinco minutos de atenção para o Banhado.
Coisa boba, coisa sem muita importância, mas é assim que vai ser daqui pra frente.....já que as coisas importantes nunca vão deixar de acontecer, e as coisas bobas somem e prometem nunca mais voltar se a gente não parar para mordiscar o pezinho de um bebê e nem olhar pro lado enquanto estivermos dirigindo pro trabalho.
Uma manhã abençoada pelo meu xará.....São José
bom saber que a sua vida anda assim, leve.
ResponderExcluirbeijos
ac
Bom, eu imagino que esse Almoxarifado deva ter acesso restrito... como uma camisa, sabe? rs. E, afinal de contas, uma camisa não se empresta assim hehehe. Por isso é um privilégio estar entre essas caixas dizendo que este é um momento onde a gente fala do óooooobvio...das coisas óbvias, simples e 'bobas' da vida que passam, muitas vezes, despercebidas diante de nós e a gente perde a poesia...
ResponderExcluirA poesia do cotidiano, a poesia do nosso Teatro Mágico.
Ontem.. acabou, passou, já foi!
O daqui há pouco... nem existe ainda, nem começou!
Então, a gente só tem AGORA, pra poder se declacar, criticar, cutucar, olhar no olho, se confessar, PRA SER e ESTAR!
bjuuuu
Dê
sÃO jOSÉ DOS CAMPOS...APESAR DE ESTAR LONGE A TANTO TEMPO NÃO CORTEI O CORDÃO COM ESSA CIDADE QUE EU AMO MUITO...NÃO ME VEJO MAIS MORANDO AÍ, MAS TRAGO NO CORAÇÃO BOAS LEMBRANÇAS...LEMBRANÇAS DE INFANCIA, ADOLESCENCIA...QDO SÃO JOSÉ AINDA NÃO TINHA ESSE JEITO DE CIDADE GRANDE...ANDAR DE BICICLETA A NOITE, IR NO PARQUE SANTOS DUMONT, COMER DOCE NA ...OPS ESQUECI O NOME...IR NOLIRA DO DELIRIO DEPOIS DA AULA, BAR DO BETO, CASA DO YVES, MINHA CASA NA VILA ADY-ANNA...SÃO JOSÉ...
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