quarta-feira, 29 de julho de 2009

Piquet


No auge da ditadura militar, o ópio era o futebol, mas também era o sucesso de Emerson Fittipaldi nas pistas. As conquistas esportivas serviam como biombo para isolar as explosões em bancas de jornais e as ações do DOI-CODI, a truculência no Araguaia, blá, blá, blá bláblá.


Tudo isso para dizer que meu contato com a F1 começou por intermédio do meu pai que me falava de um novo herói que voava nas pistas e que pertencia a uma família de pilotos audazes. Só começei a escolher meus próprios heróis um tempo depois, e um deles também surgiu nas pistas a bordo de um bólido branco e azul. Virei um aficcionado por F1 e pelo capacete vermelho com pintura em forma de gota de Nélson Piquet.
Acompanhava tudo!!! Mesmo depois do surgimento de Ayrton Senna, eu era o único em meu grupo de amigos que defendia o talento do piloto mal humorado.

Muitos anos depois...., na década de 90, Piquet já havia abandonado a F1, já havia sofrido o terrível acidente em Indianapolis e dera início a um projeto de rastreamento de caminhões via satélite.

Eu era repórter da Folha de S. Paulo e fui "escalado" para entrevistar a "lenda" durante a sua visita a fábrica da Volks, em Taubaté. Muito mais do que a matéria sobre o seu novo empreendimento, fui enviado para questionar Piquet sobre a então recém lançada biografia de Nigel Mansell, seu eterno desafeto na F1, e que, no livro não poupou críticas ao brasileiro.

Enfim, foi o máximo ver e ouvir meu ídolo da adolescência destilar sua sinceridade e rebater todos os venenos de Mansell.
O velho estilo Piquet de falar, que eu adorava ler nas revistas e jornais, agora estava sendo dito pra mim. Coisas boas e inesquecíveis que o jornalismo diário proporciona. História pra contar pros netos. Um dia escrevo sobre as "alfinetadas" ditas por Piquet sobre o "idiota veloz".





terça-feira, 28 de julho de 2009

Leve-me ao seu líder




Qualquer pedaço de papel serve...

Mais uma pequena grande obra da galeria da Júlia.

Desta vez, uma invasão alienígena.

Soletrando



Não conheço suas músicas e canções, no máximo, sei algumas poucas. Não tenho seus Cds ou DVDs. Há uns seis anos, quando o Fantástico anunciou com pompa e circunstância a estréia da filha de Elis Regina no mundo artístico lá estava eu refastelado no sofá, por acaso, preguiçoso e entediado.

De repente, ela começa a cantar ao lado de Milton Nascimento. Enquanto todos se impressionavam com a voz, com os trejeitos das mãos, com a timidez charmosa e, principalmente com a semelhança entre ela e a mãe, o que me paralisou foi a beleza, a sensualidade, a simplicidade....os pés descalços.
Não conheço o seu repertório...apenas reconheço que, se me pedirem um exemplo de beleza feminina e sensualidade irei soletrar Maria Rita.






segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu e o cofre




Dia desses estava com um grupo de amigos em casa e começamos uma discussão sobre um assunto sem importância, tão sem importância que nem me lembro qual era. Na verdade, o que importava mesmo era que os nossos copos não estivessem vazios durante aquela "mesa redonda".

Animado com o debate, eu rebatia todos os argumentos com provocações e exemplos absurdos, enfim, estava um chato de galochas, aliás todos estavam. Acompanhando de perto, a Júlia estava incomodada com a minha performance.

Ela se colocava como partidária de meus opositores na discussão e pedia para eu desistir do embate já que minhas justificativas eram "toscas".

Sem sucesso na sua empreitada, Júlia parou de participar da discussão, pegou um papel e começou a desenhar. Depois de muitas risadas, quando o assunto mudou e os convidados foram embora de casa, Júlia me chamou de canto e me mostrou um desenho.

Na folha de papel, eu estava prestes a ser atingido na cabeça por um cofre.... "Puxa Júlia, se um cofre acertar minha cabeça eu vou morrer", disse encarnando um ator canastrão.

E Júlia respondeu rapidamente...."Você estava tão chato, mas tão chato que o cofre era a única maneira de fazer você parar de falar absurdos, mas não ia te matar não, era só pra você desmaiar um pouquinho e ficar quietinho".

Então tá!!! Menos vinho e menos chato da próxima vez!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Rege, guarda e ilumina

Alguém consegue traduzir a sensação de uma boa notícia?
Acho que ninguém consegue...
Não se traduz a língua dos anjos...
Apenas se agradece aos bons e mornos ventos das asas protetoras que sopram sobre o valente Felipe.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

As Aventuras de Jim Kolliman (parte 2)

Por Júlia Pasquarelli
No capítulo anterior...
Jim chegou a Maragoia, cidadezinha próxima ao Himalaia, quando foi recepcionado por Gery. Os dois passaram o dia conhecendo a cidade e partiram para receber a primeira parte de uma importante missão


...Quando eles pararam para tomar um pouco de ar fresco, pois tinham passado quase a metade da manhã dentro do carro, Jim perguntou para Gery apontando para um pequeno mercado cheio de todo tipo de coisa que você possa imaginar,de frutas a meias e muito mais:
- Hummm...Gery o que seria aquilo?
-Bem senhor eu diria que aquilo é um tem de tudo,é como se fosse um super-mercado só que muito menor.
-Nós podemos ir para lá,preciso comprar meias?
-O senhor não trouxe meias?! – pergunta Gery espantado.
- Bem...mais ou menos, eu ia trazer só que esqueci.
- Ah,sim claro...como o senhor quiser.
Depois de comprarem trinta pares de meias, já tinha dado o horário de Jim dar a entrada no hotel.
Chegando lá, Horácio, o motorista, deu seu cartão a Jim e disse que se precisasse era só ligar.
Jim iria ficar no mesmo quarto que Gery, eles arrumaram suas coisas e saíram para uma reunião que falaria sobre o trabalho de Jim.Chegando lá foram recebidos por um cara meio careca,de jaleco e óculos e outro que era gordo e estava em frente ao computador segurando uma xícara de café.
Eram Eduard e Lesley dois especialistas em várias coisas, depois das apresentações Jim perguntou:
- E então qual será meu serviço?
- Ah sim,o seu trabalho – disse Eduard – Inicialmente você vai entrar na caverna de Hucaua, para examinar seu solo,você vai levar esse pote e colher algumas amostras do solo para vermos se é seguro ir mais adiante.
Enquanto Eduard explicava Gery tentava pegar um pouco de chocolate quente na maquina de bebidas que tinha no laboratório, ele apertava o botão e nada... Ele apertou umas sete vezes e nada do chocolate quente aparecer.Então ele resolveu dar um tapa bem do lado da pobre e inocente maquina de bebidas quentes que deu um pequeno pulinho e caiu da mesa fazendo o maior barulho e se espatifando no chão,
Lesley não aguentou ver a pobre maquina de bebidas quentes quebrada em mil pedacinhos no chão e começou a choramingar :
- Não!!!Por que, por que isso foi acontecer comigo?! – Lesley olhou para Gery e disse – Você... o que você fez com ela?!
- Nada eu só queria um chocolate quente e...
- Ah claro, Um chocolate quente!!Só tem um detalhe... Essa maquina não faz chocolate quente, ela só faz café!!!!!!!!
Gery ficou imóvel por dois segundos,depois foi para perto de Jim e cochichou no seu ouvido:
- To no hotel.- E saiu correndo igual um loco, antes que Lesley o alcançasse.
Mas Lesley resolveu não ir atrás dele ao invés disso ele sentou-se na frente do computador e foi procurar uma cafeteira nova.
Depois do tumulto Eduard terminou de explicar a Jim o que ele iria fazer na caverna :
- Voltando ao assunto... Você vai levar essa corda de 150 metros, você vai amarra-la em alguma coisa que esteja na frente da entrada da caverna, quando a corda terminar colhe a amostra do solo e volta para o laboratório para nós o analisarmos
- Ok ,quando eu vou para lá?
-Amanhã de manhã.Se o solo for seguro você vai receber a outra parte da “missão”.
- Obrigado pessoal.Ah, Lesley desculpe pelo Gery...
-Deixa para lá... Eu já achei uma cafeteira melhor....
CONTINUA

domingo, 19 de julho de 2009

Seus problemas acabaram!!!


Por conta da minha total incapacidade de dizer não no momento certo, de não soltar o verbo quando é necessário, de não magoar...e também pela minha infinita habilidade de engolir sapos e ficar remoendo a resposta que estava na ponta da língua, mas que, por educação fica sempre engasgada, é que vou fazer chegar a todos que se encaixam nas descrições abaixo este útil aparelho que consta na foto acima.
O aparelho em questão chegará via sedex para:

Você que contamina todo mundo com seu mau humor;
Você que responde com detalhes irritantes a simples pergunta “Olá, como vai, tudo bem?”;
Você que defende os animais, luta contra o aquecimento global, mas não pensa duas vezes em parar na vaga de deficientes nos estacionamentos de shopping;
Você que cuida melhor do dinheiro da empresa em que trabalha do que seu próprio orçamento e desvaloriza o talento de seus fornecedores;
Você que fica sabendo da minha vida perguntando a terceiros;
Você que acha que seus problemas merecem ser discutidos pela ONU;
Você que acha é o seu umbigo é o centro do universo;
Você que acredita que suas histórias são as mais interessantes;
Você que fura fila em restaurante por quilo;
Você que me pergunta como estão as coisas só como pretexto para falar duas horas seguidas sobre “as suas coisas”;
Você que a cada dez palavras usa sete termos em inglês;
Você que finge preocupação, finge o gozo, finge felicidade, finge amizade;
Você que me mede de cima em baixo e tem coceiras até conseguir perguntar quanto custou meu sapato, minha jaqueta, meu relógio, minha casa;
Você que depois que respondo, pergunta se o pagamento foi à vista;
Você que depois de todas estas respostas pergunta.....mas você continua fumando né?
Você que antes de todo questionamento solta o cínico “Desculpa perguntar, mas...”;
Você que finge que não escuta;
Você que tem ciúmes e não faz nada quanto a isso;
Você que não deixa ninguém falar;
Você que não gosta de piadas;
Você que cinco minutos antes de ir embora manda vários emails com a palavra URGENTE;
Você que aceita o orçamento depois pede desconto;
Você que é egoísta;
Você que acha que eu vendo produto e não serviços de primeira qualidade;
Você que vomita o que leu na Veja como se fosse uma tese de sua autoria;
Você que não lê nada e fica com cara de vaso achando o papo chato;
Você que só fica autêntico quando bebe;
Você que não bebe;
Você que nunca está feliz porque acha que "a gente nunca deve se acomodar"

Vocês, exatamente todos vocês, peguem o artefato da foto acima e vão CAGAR NO MATO tendo a música abaixo como trilha sonora.

Ahhh, e você que achou de péssimo gosto este post, aproveita e vai também que o TOM ZÉ canta pra você...

Queridos Ouvintes!!




Sempre tive uma paixão pelo rádio. O radiojornalimso consegue ser ágil mesmo nos dias de hoje. Profissionalmente, sempre busquei, mas nunca consegui emplacar um projeto que aplacasse esta minha fantasia radiofônica.

Dois projetos, duas demandas de clientes chegaram próximos de ser concretizados, mas não vingaram. Em junho, surgiu mais um, uma rádio interna para mais de dois mil funcionários de uma empresa. Confesso que embarquei um tanto cético na empreitada.

Depois de reuniões, entrevistas, escolha de locutores, programa piloto, edições, estúdio e muita ansiedade, hoje, depois de duas semanas, o primeiro, de uma série de programas, foi aprovado e vai "ao ar" no próximo dia 25.

Bingo!!! Foi cansativo, mas nasceu. Ficou bem distante do que eu imagino como um programa bacana, mas nas próximas edições ficará ótimo. Missão cumprida, fantasia realizada, frequência sintonizada...que venham os próximos programas!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Com esta na cabeça (1)

De uns tempos pra cá voltei a acordar com alguma música na cabeça. Coisa boa, porque, sempre tem algum motivo misterioso que aperta o play durante o meu sono/sonho e faz o meu dia amanhecer embalado por uma trilha sonora.
Então, toda vez que alguma música acordar junto comigo vou registrar aqui....Hoje foi esta


terça-feira, 14 de julho de 2009

Pode ter certeza que sim!!


Semprei pensei que o mais próximo que poderia estar da ansiedade vivida por alguém que espera renascer de um transplante de órgãos fosse em uma reportagem do Fantástico ou do Globo Repórter.
Mas, quando a vida transforma clientes em amigos...esta distância desaparece.
Há um bom tempo convivendo com uma doença grave, meu amigo já passou por tudo... já negou, já se revoltou e já desistiu.
Fez tudo isso sem deixar de trabalhar na produção de espetáculos e shows. Alguns com um relativo retorno financeiro, outros nem tanto e mais alguns trazendo um prejuízo grandioso, mas, mesmo assim, nesta gangorra do “show bussiness”, ele nunca desistiu e, depois de algum tempo, lá vinha o amigo com mais um projeto, trazendo um sorriso no rosto e, com uma empolgação de menino, tornava a se envolver de novo com venda de ingressos, camarins, hotéis, anúncios e contabilizava mais um espetáculo em seu currículo.
Há um ano, o amigo resolveu fazer da sua vida o que faz com o seu trabalho...decidiu não desistir, não se revoltar e não negar....partiu para produzir o seu maior show........começou a cuidar de sua saúde, entrou para academia e cuidou do corpo, começou a terapia e cuidou da mente, voltou a orar e a crer para cuidar de sua alma.
O resultado veio aos poucos...primeiro foi “encontrado” por uma paixão, depois engatou mais alguns projetos profissionais e finalmente o grande retorno...recebeu um “sim” de um primo que não via há muito tempo e que será seu doador.
Não sei se meu amigo é católico, pouco importa, mas a imagem que me vem a cabeça é que ele receberá uma hóstia...e literalmente estará em comunhão para uma vida nova.
Meu amigo e seu primo passam agora por uma série de exames para checar a compatibilidade dos órgãos, o que para mim, é apenas uma formalidade, já que tenho a certeza (e muita fé) que tudo, exatamente tudo, dará certo, porque meu amigo é justo e merecedor.
Ele merece comemorar dois aniversários por ano e também merece um dia ser avô pra contar sua lista imensa de histórias próprias e impróprias para seus netos.
Deus lhe abençoe Júlio!!!

sábado, 11 de julho de 2009

Invisível


Parou, mas não acabou...
Mas, e o sentimento vazio e a ressaca sóbria?
E o que eu faço com as risadas, com as histórias que inventei, com o que senti, com as inspirações que jorravam a todo momento?
Não faço nada!
Não há o que fazer, apenas vou levar comigo o peso do corpo, o bailado das mãos, a estrada noturna, o canto secreto, os poemas, a dança de um violinista, o choro de alegria, os meses, os dias, as manhãs, as noites, o gosto da catuaba, o doce do sonho de valsa, os apelidos, as coincidências, o exército de anjos protetores, as fotos de infância, as letras inspiradas, o cabelo, os olhos, o esmalte, os brincos.
Levo também, pra nunca mais esquecer, a angústia, o medo, a busca de um momento perfeito que nunca chegou e, me fez ficar esperando, esperando, esperando até que parou....parou, mas não acabou.
Levo a lição, a imagem e a coragem de ter feito coisas que nunca fiz.
Levo o prazer de ter me percebido feliz.
Levo a certeza de que, a qualquer momento, em que eu tocar cada uma destas lembranças serei tatuado.
E se o delírio tiver uma cor, minha pele será marcada com os tons deste nobre sentimento.
Deixo ainda outra certeza.....esta foi e será a minha única tatuagem, uma marca invisível, que só eu sei onde está.

domingo, 5 de julho de 2009

Mais do mesmo (mas sempre ótimo)



Sempre parece uma volta no tempo. Velhos camaradas em torno de um monte de cervejas, uma churrasqueira que ninguém consegue acender direito e muito som da "melhor qualidade" rolando. Depois de um tempo, o papo é sempre o mesmo...


  • Os Beatles são insuperáveis

Todo encontro, o papo descamba para isso e mais um monte de assunto de uma turma que já chegou aos 40.


Muto bom reunir Burna, Caverna, Alê, Analu, Xanel, Ana.

Muito bom o churrasco ter que acabar mais cedo por conta da segunda geração formada por Valentina, Maria Eduarda, Isabela, Sophia, Felipe e Júlia.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Michael Jackson

O homem morreu, bateu as botas!! Tudo já foi dito, escrito, especulado e televisionado. Bom, se especialistas já dissertaram sobre o mito, aqui no Almoxarifado só resta dizer que, para um branco, até que ele tinha suingue...

Fica então uma singela homenagem. Mais de 1.500 presidiários filipinos durante um banho de sol!!


  • Quem fez a presença: Guilherme Rosa.
  • And the Oscar goes to: "a mocinha".
  • Destaque: Filipinos sabem dançar.
  • Sugestão para a versão brasileira: Beira Mar como Michael Jackson e Suzane Von Riththofen como a mocinha
  • Requiem recomendado: depois do clipe ouça Off The Wall

Dói sentado e fisga em pé



Minha coluna dói. Movimentos automáticos e banais precisam, agora, ser calculados, imaginados, ensaiados. Não dá pra sair debruçando para encher a boca d’água para bochechar depois de escovar os dentes, colocar o telefone encaixado entre a orelha e o ombro para escrever algum recado...nem pensar! Uma dor aguda e rápida invade as costas e tem ligação direta com a boca, que solta um gemido rouco e insano.
Minha coluna dói. Minha tardia e promissora carreira no tênis foi interrompida por dois meses. Protusão nas vértebras C5 e C6, coisa séria que acabou com a empolgação das raquetes, bolinhas, cordas, saques e voleios.
Minha coluna começou a melhorar. Sessões de fisioterapia e aulas de pilates me animaram e fizeram eu me esquecer de pensar na dor antes de me levantar. Comecei a me imaginar engatando uma ré no carro e podendo olhar para trás para fazer a manobra.
Anunciei minha volta as quadras, recebi até um telefonema de boa sorte minutos antes da aula começar. Voltei a fazer planos de disputar um campeonato na categoria para senhores com mais de 60 anos. Depois de dois meses parado e apenas três aulas...dor!!
Há uma semana, minha coluna voltou a doer. No prosaico ato de lavar a louça do café da manhã, num frio domingo pela manhã, me abaixei para levantar a tampa do lixo e travei em posição de “L”. Uma fisgada, que deixou meu andar manco e igual a de uma gestante que caminha com as mãos nas ancas.
Minha coluna dói. Desta vez é mais embaixo. A C5 e a C6 parecem estar boas, mas lá embaixo tudo dói. Não sei o número das vértebras, mas dói sentado, fisga em pé, incomoda deitado e tira o humor em qualquer posição.
Anos de sedentarismo iriam cobrar juros em algum momento e a minha coluna dói pra me lembrar que minha conta irá ficar no vermelho por mais algum tempo.