segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu e o cofre




Dia desses estava com um grupo de amigos em casa e começamos uma discussão sobre um assunto sem importância, tão sem importância que nem me lembro qual era. Na verdade, o que importava mesmo era que os nossos copos não estivessem vazios durante aquela "mesa redonda".

Animado com o debate, eu rebatia todos os argumentos com provocações e exemplos absurdos, enfim, estava um chato de galochas, aliás todos estavam. Acompanhando de perto, a Júlia estava incomodada com a minha performance.

Ela se colocava como partidária de meus opositores na discussão e pedia para eu desistir do embate já que minhas justificativas eram "toscas".

Sem sucesso na sua empreitada, Júlia parou de participar da discussão, pegou um papel e começou a desenhar. Depois de muitas risadas, quando o assunto mudou e os convidados foram embora de casa, Júlia me chamou de canto e me mostrou um desenho.

Na folha de papel, eu estava prestes a ser atingido na cabeça por um cofre.... "Puxa Júlia, se um cofre acertar minha cabeça eu vou morrer", disse encarnando um ator canastrão.

E Júlia respondeu rapidamente...."Você estava tão chato, mas tão chato que o cofre era a única maneira de fazer você parar de falar absurdos, mas não ia te matar não, era só pra você desmaiar um pouquinho e ficar quietinho".

Então tá!!! Menos vinho e menos chato da próxima vez!!!

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