Quando eu era moleque e começava a organizar a trilha sonora da minha vida dei de cara com este som. Eu podia jurar que a Stevie Nicks cantava pra mim. A mulher ideal, poetisa, dona de uma voz linda e uma figura saída de uma floresta celta (apesar dela ser americana). A letra de Dreams eu sabia de cor e acho perfeita até hoje. Apesar de saber que ela cantava pra mim, nosso amor era impossível...ela nunca ia dar bola pra um garoto cheio de espinhas.
O tempo passou e, com uns 39, 40 anos, um dia ouvi "Dreams" novamente. Na hora percebi que não era a voz da minha musa da pré-adolescência. Era um grupo de irmãos irlandeses (três mulheres e um garotão). The Coors me aparece com uma versão perfeita, tão mágica quanto a original e, ainda por cima com uma constatação intrigante - Só mulheres suavemente lindas podem cantar esta música. Elas são lindas e com certeza tem descedência celta - Apesar de saber que elas cantam pra mim, meu amor por estas lindas mulheres continua impossível...elas nunca iam dar bola pra um 'quarentão" cheio de dores.
Hoje, descobri que um dos sons preferidos do Felipe e da Júlia vem da trilha de um seriado americano chamado "Glee", que traz uma moçadinha cantando direitinho os sons do 'momento', mas também revivendo grandes clássicos como canções do Queen, Beatles, Stevie Wonder, entre outros feras. Minha surpresa maior foi ouvir a versão de "Dreams' com esta moçada!! Lógico que adorei e gostei de saber que os dois também curtiram o som de Stevie Nicks e do Fleetwood Mac.
E Então, de repente, outra surpresa....mais uma versão e mais uma vez com gente bonita cantando. Desta vez "Dreams" veio na voz de John Mayer, garotão bonitão, talentoso e muito bom no que faz.
Apenas duas coisas pra terminar este post:
1) John Mayer tem um ótimo gosto musical, mas chegou tarde pq a música é pra mim.
2) Júlia e Felipe vão descobrir quem foi a primeira paixão platônica!
Tenho me identificado com algumas caixas ou post do seu Almoxarifado, principalmente aos que se refere ao seu gosto pela música. Me lembro que minha opção músical teve a sua influência direta. Já gostava de Beatles, minha única referencia de rock aos 12 anos, numa época em que compartilhar música era emprestar o vinil e download era feito passando do LP para fita K7, e foi justamente um desses download, que você fez para meu irmão Enio, que contribuiu para descobrir que havia música além dos Beatles. A fita se perdeu a muitos anos, mas me lembro com exatidão as músicas lá gravadas. No lado A havia Dire Straits, Rolling Stones, Led Zeppelin, Paul McCartney, Nitty Gritty Dirt Band interpletando Mr. Bojangles e terminava com Ballad Of Jesse James, não me lembro quem interpletava. No lado B havia apenas, como se não bastasse, Janis Jopplin e Eric Clapton, que ia de Me and Bobby MCGee a Lady Down Sally. Boa época.
ResponderExcluirQue grata surpresa!! Que honra saber que o amigo frequenta o Almoxarifado!! Que saudades da velha e boa Vila Rubi e finalmente que memória!!! Eliano, você lembrar das músicas gravadas numa velha fita K7 foi demais. Sabe que nunca mais ouvi Nitty Grtty Dirt Band vou correr atrás agora mesmo!! Saudades de toda a sua família!! E você, por onde anda?? Mande notícias!! um grande abraço e um brinde a nossa Vila Rubi!!
ResponderExcluirA memória é algo realmente fascinante. Me lembro com detalhes daquela época, ao mesmo tempo vivo esquecendo onde deixei a chave de casa.
ResponderExcluirSemana passada conversando com meu Pai, surgiu a dúvida do ano em que ocorreu o acidente com o Alexandre (Ganso), fiz uma busca no google para ver se existia alguma informação do acidente, e foi dessa forma que "cai" aqui. Sem dúvida uma grata surpresa em um lindo post "playmobeatles".
A partir dai tenho aberto outras "caixas", que em sua maioria me remetem a boa e velha Vila Rubi. Do futebol de rua, dos jogos de botão em casa e o temido confronto entre a Belgica do Gianni e a Italia do Toni, motivo para bricadeira acabar mais cedo, do campo com suas medidas desproporcionais da praça Antilhas e do campo de areia do Parque Santos Dumont.
Estou em Itajubá - Sul de Minas, nessa vida agitada de cidade do interior de Minas. Mas sempre quando posso recarrego minhas energias passando, mesmo que de carro, pela rua Anésia Nunes Matarazzo. A vantagem de estar distante é que a magia que você relata no post "Hoje de Manhã" sinto toda vez que estou em São Jose. A cidade para mim não virou uma rotina.
Na familia todos bem, graças a Deus, não sei se você recorda mas segue a escalação da Tropa do numero 63: Sr. Nestor, Dna Benedita e os 6 filhos (Henrique, Enio, Emilio, Eliano (Preto), Erika e Rodolfo) agora com netos, genro e noras tornou-se ainda maior.
Parabens pelo excelente blog, em resposta ao post "Crise", espero que continue 'pretensioso' por muito tempo.
Continuo por aqui abrindo as caixas.
Um grande abraço...