quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Saudade















Haverá sempre entre nós
Esse digo não digo
Esse T de tensão
Esse A de amor ressentido
Qualquer coisa no ar
Esse desassossego

Um recado falado
Um bilhete guardado, um segredo
Um carinho no lábio
Um desejo travado, um azedo
Qualquer coisa no ar
Esse desassossego
No Metrô da Saudade
Seremos fiéis passageiros
Um agosto molhado
Um dezembro passado em janeiro
Qualquer coisa no ar
Esse desassossego

Cessará finalmente entre nós
Esse minto não minto
Esse I de ilusão
Esse T de tensão infinito
Qualquer coisa no ar
Esse desassossego

Alceu Valença + Cartier Bresson

Um comentário:

  1. Então foi por aqui que eu vi esse poema liiindo pela primeira vez!!! Essa letra ta impregnada em mim...vem e vai e sempre volta...Então foi por aqui que eu vi esse poema liiindo pela primeira vez!!! Essa letra ta impregnada em mim...vem e vai e sempre volta...

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